O CEO da Tesla e SpaceX, Elon Musk, recentemente alertou sobre o futuro do dólar americano, prevendo um colapso iminente se a questão da dívida federal dos EUA não fosse resolvida com urgência. Através de suas redes sociais, Musk expressou sua preocupação com a crescente dívida nacional, afirmando que era necessário fazer algo sobre ela, caso contrário, o dólar não teria valor algum.

Analistas e economistas de Wall Street parecem concordar com a avaliação de Musk. Há um consenso crescente de que o ritmo acelerado de empréstimos do governo dos EUA precisa ser desacelerado. Os números corroboram as preocupações. A dívida nacional dos EUA já atingiu um nível alarmante de US$ 34 trilhões, com projeções indicando um aumento adicional de US$ 1 trilhão a cada 100 dias. O economista Les Rubin reforça essa visão, vinculando a dívida pública em expansão à inflação persistente e à crise do custo de vida. Ele também alerta para os desafios futuros no pagamento de juros devido às taxas de inflação em curso.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que a dívida como proporção do PIB chegará a 133,9% em 2029, acima dos 122,1% em 2023. A situação está piorando à medida que os principais bancos centrais aumentam as compras de ouro. Os investidores estão desviando o foco do dólar e dos ativos denominados em dólar. Isso, por sua vez, é um fator de alta para o metal precioso.