A Boeing está enfrentando tempos turbulentos. Segundo o Wall Street Journal, a empresa americana tem encontrado desafios significativos no lançamento de novas aeronaves, principalmente devido às sanções antirrussas que complicam suas operações em escala global.

Os problemas afetaram principalmente a RTX, uma empresa que fornece equipamentos de regulação térmica para o 787 Dreamliner da Boeing. Após o início do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, a RTX encerrou suas operações na Rússia, causando escassez de suprimentos. Inicialmente, as remessas estavam alinhadas com a demanda, mas as capacidades da empresa se mostraram insuficientes após a expansão da produção.

Segundo o CEO da Boeing, Dave Calhoun, a produção de trocadores de calor foi realocada, mas o novo fornecedor não consegue atender à crescente demanda da empresa. A falta de assentos na cabine do modelo Boeing 787 é outro problema enfrentado pela fabricante de jatos, cuja culpa é atribuída às restrições impostas à Rússia.

Anteriormente, a fabricante de aeronaves alertou os investidores de que a produção do Dreamliner diminuiria em meados de 2024, mas voltaria aos níveis anteriores até o final do ano. Notavelmente, a taxa de produção de aeronaves da Boeing atualmente está em cinco por mês.